Artigos

Fundación Moncho Reboiras
para o estudo e a divulgación da realidade social e sindical na Galiza

A natureza parasitária do actual sistema monetário.

Mesmo as pessoas mais educadas, por vezes enganadas pelos media dominantes e os chamados "peritos", deixam de identificar a causa básica da actual retracção económica e tendem a confundir o sintoma (inflação, desemprego, etc) com a causa. Outros factores incorrectos do seu desencadeamento muitas vezes são atribuídos à inerente cobiça humana, à super-população, aos baby boomers [NT 1] , ao abandono do padrão ouro, à reserva bancária fraccionária [NT 2] , às divisas fiduciárias, ao super-consumo e até mesmo à tecnologia.

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Cursos de Formación Sindical 2010-2011

A seguir preséntase o folleto no que se recolle a oferta de Cursos de Formación Sindical que FESGA oferta á Confederación Intersindical Galega (CIG). Estas accións de formación intersectorial, teñen por obxecto contribuír a un mellor coñecemento da lexislación laboral, a negociación colectiva, o cálculo de nóminas e liquidacións e a adquisición de habilidades sociais e comunicacionais.

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A crise econômica e a resistência na Europa.

Passados mais de 2 anos do momento simbólico de deflagração da crise econômica atual, a realidade dos países e economias afetadas ao redor do mundo é bastante discrepante. Em meados de setembro de 2008, a situação das instituições financeiras norte-americanas revelava-se insustentável. A partir da quebra do banco Lehman Brothers, verifica-se uma espécie de efeito-dominó sobre um conjunto de instituições bancárias e de crédito naquele país. É a chamada crise do “sub-prime”, fortemente afetada pelo mercado hipotecário do setor imobiliário e da construção civil.

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Crônica de um golpe frustrado.

Estava em Quito para participar de uma reunião preparatória da Conferência Regional Humanitária sobre a proteção de pessoas deslocadas e refugiadas, que se realizará nessa cidade em novembro, quando fui surpreendido pela sublevação de um contingente policial que derivou num golpe de Estado frustrado.

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O Sistema Político e Eleitoral em Cuba.

O questionar constante do sistema político e eleitoral cubano constitui um dos pilares fundamentais da campanha inimiga contra nosso país, liderada pelos Estados Unidos. A atividade contra Cuba em matéria de democracia e direitos humanos, não só constitui a principal ferramenta dos Estados Unidos para tratar de “legitimar” sua política de hostilidade e agressão contra Cuba; senão que responde também ao interesse dos principais países capitalistas industrializados de impor aos países em desenvolvimento um modelo de organização política que facilite a dominação.

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Non te deixes enganar, participa na folga xeral.

Mañá, día 29 de setembro, a clase traballadora galega, conxuntamente cos traballadores e traballadoras das outras nacións que conformamos o Estado español, estamos chamados á folga xeral como resposta necesaria a esta nova agresión aos nosos intereses.

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A geopolítica da Internet.

A Google desafia o governo da República Popular da China: a grande imprensa de "informação" aplaude com estardalhaço o rigor moral e a coragem de uma multinacional pronta a pagar caro em termos económicos a fim de não se submeter às imposições da censura e a reafirmar o direito humano à livre informação. Na verdade, ainda que de modo muito minoritário, algumas vozes fizeram-se ouvir para pedir maior prudência: não haverá senão nobres motivações como explicação do golpe da Google ou será que considerações de outra natureza estão em jogo? O grande gesto poderia não ser senão um golpe de teatro de uma astuta campanha de relações públicas: virar as costas com ostentação a um mercado certamente muito prometedor, mas pelo qual a concorrência local é aguerrida e conquistadora, pode afinal de contas beneficiar a imagem e os lucros da multinacional estado-unidense, abrindo-lhe o caminho para uma expansão em outros países e ao nível mundial... Portanto, no cenário tratado na Itália pelos órgãos de imprensa mais "anti-conformistas", emerge assim o cálculo utilitário ao lado dos direitos humanos. A geopolítica, em contrapartida, continua a estar ausente, a qual no entanto, para um observador mais atento, verifica-se se o autêntico protagonista. Para perceber, façamos um salto atrás de cerca de sessenta anos, concentrando-os num caso, aqui reconstruído a partir de um artigo recente de Alessandra Farkas no Corriere della Sera.

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Imperialismo e barbarie imperialista.

O imperialismo, o seu carácter, medios e fins, foron cambiando segundo a época e o lugar. Historicamente, o imperialismo occidental foi adoptando as modalidades tributaria, mercantil, industrial, financeira e, no período contemporáneo, unha forma única de construción do imperio “brutalmente militarista”. Dentro de cada “período”, “coexisten” co modo dominante elementos de pasadas e futuras formas de dominación e explotación imperialista. Por exemplo, nos antigos imperios grego e romano, os privilexios comerciais complementábanse coa extracción de pagos tributarios. O imperialismo mercantil viuse precedido e acompañado inicialmente polo saqueo das riquezas e a extracción de impostos, en ocasións referido como “acumulación primitiva”, onde o poder político e militar dezmaba ás poboacións locais e extraía a riqueza, transferíndoa obrigatoriamente ás capitais imperiais. Cando o ascendente comercial imperial consolidouse, empezou a aparecer cada vez máis, como co-participante, o capital industrial, que se viu apoiado polas políticas estatais imperiais de manufacturación de produtos que acabaron cos fabricantes nacionais locais conseguindo controlar eses mercados locais. O imperialismo impulsou a industria moderna, combinou produción e comercio, ambos os complementados e apoiados polo capital financeiro e os seus instrumentos auxiliares: os seguros, o transporte e outras fontes de “ingresos invisibles”.

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Unha folga necesaria e os seus inimigos.

A folga é necesaria. Haina que apoiar e tratar de que sexa un éxito. Hai moitas condicións desfavorábeis que xogan na súa contra: a magnitude do desemprego, a enorme desarticulación social, o propio tempo post-vacacional.... Aínda que fose un éxito de mobilización, os seus resultados tanxíbeis van ser posibelmente reducidos.

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Para os pobres, mercado.

Son moitas as probas que, na actualidade, demostran a inviabilidade do capitalismo como modo de organización da vida económica. Un dos seus máximos apoloxistas, o economista austríaco-americano Joseph Schumpeter, gustaba argumentar que o que o caracterizaba era un continuo proceso de “destrución creadora”: vellas formas de produción ou de organización da vida económica eran substituídas por outras nun proceso virtuoso e de ininterrompido ascenso cara a niveis crecentes de prosperidade e benestar. Con todo, as duras réplicas da historia demostran que se produciu un desequilibrio cada vez máis acentuado na ecuación schumpeteriana, a resultas do cal os aspectos destrutivos tenden a prevalecer, cada vez con máis forza, sobre os creativos: destrución cada vez máis acelerada do medio ambiente e do tecido social; do estado e as institucións democráticas e, tamén, dos produtos da actividade económica mediante guerras, a obsolescencia planificada de case todas as mercancías e o desperdicio sistemático dos recursos produtivos.

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